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Não podemos somente falar de festa, sem a preocupação com as crianças.Nenhuma festa, brinquedo ou qualquer outra coisa vai suprir a presença dos pais.
Então por isso, postaremos um artigo que nos fala sobre  brincar com as crianças na certeza que de alguma forma possa ajudá-lo(a) a ficar mais próximo do seu(s) filho(a).


O brincar em família.





O brincar em família.

Estamos vivendo em uma sociedade, onde o pai, a mãe, irmãos, não tem tido tempo para brincar em família. Hoje é muito difícil ver crianças brincando na rua com seus colegas, os costumes antigos precisam ser retomados pelas famílias, pois no passado os pais construíam com seus filhos muitos brinquedos e se divertiam juntos.
Mas a família mudou, a criança mudou, com a chegada dos brinquedos eletrônicos. A tecnologia tem invadido nossas casas e mudado a formas de nossas crianças brincarem. Tanta mudança tem gerado confusões e conflitos em nossos lares. Pais e filhos não se interagem mais no ato de brincar. Necessitamos voltar 


Estamos vivendo em uma sociedade, onde o pai, a mãe, irmãos, não tem tido tempo para brincar em família. Hoje é muito difícil ver crianças brincando na rua com seus colegas, os costumes antigos precisam ser retomados pelas famílias, pois no passado os pais construíam com seus filhos muitos brinquedos e se divertiam juntos.
Mas a família mudou, a criança mudou, com a chegada dos brinquedos eletrônicos. A tecnologia tem invadido nossas casas e mudado a formas de nossas crianças brincarem. Tanta mudança tem gerado confusões e conflitos em nossos lares. Pais e filhos não se interagem mais no ato de brincar. Necessitamos voltar ao passado e trazer as brincadeiras que brincávamos nas ruas e que envolvia todas as crianças.
Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço das atividades intelectuais da criança. As brincadeiras não são apenas forma de desapego ou entretenimento para que a criança gaste sua energia, mas meios que contribuem e enriquecem o seu desenvolvimento intelectual, afetivo e familiar.
O brincar para a criança é um ganho de autonomia e auto-organização, deixar a criança brincar livremente e dar a ela a liberdade de organizar o mundo do seu jeito, dando assim sentido a cada descoberta no ato de brincar. Quando permitimos nossas crianças brincarem, damos e ela oportunidade de reordenar suas emoções positivas ou negativas as quais nos muitas vezes não percebemos em nosso dia a dia.
Rui Barbosa afirmou. “Família é a célula mater da sociedade”, é na família que deve manifestar-se constantemente o ato de brincar, se a criança vive num ambiente onde há troca diária nas brincadeiras entre seus membros. Pode-se dizer que essa convivência harmônica ira contribuir na formação da personalidade desse ser humano.
A palavra de Deus em Salmos 133, diz que “Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos”! Um ambiente para ser agradável deve ser regado com muitos risos, gargalhadas, diálogos, História e troca de vivencias. No ato de brincar esses risos e gargalhadas estarão sendo manifestados, pois não tem como brincar de cara amarrado, triste ou amargurado, somente num ambiente onde há alegria, amor e muitas brincadeiras entre os familiares.
Viver unido remete-nos momentos de muita brincadeira,
 Suzana, a mãe de João Wesley, esse um grande homem de
 Deus. 
Sua mãe teve muitos filhos, criou seus filhos dando a eles muita atenção, por semana doava a cada filho uma hora do seu tempo. 

Podemos dizer que nesse tempo ela dialogava, dava conselhos, falava de Deus e brincava com seus filhos.
Pela forma de brincar da criança, pode-se perceber e conhecer melhor a atitudes e ações de nossas crianças, no livro de Provérbios: 20:11 nos alerta nessa área “Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta.”  Família vamos observar  e valorizar as brincadeiras das crianças.
Como pai, mãe e irmão/a podemos entrar no mundo lúdico da criança, e mostrar e levá-las a gostar e sentir prazer nas brincadeiras que brincamos quando criança. Provérbios 27: 23 diz que “Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração sobre os rebanho”.
Brincar é fundamental, imprescindível na vida da criança, adolescente e na vida adulta. Como pais, educadores, e professores de escola dominical, devemos proporcionar à nossas crianças, adolescente e adultos momentos lúdicos.  E no ato de brincar poderemos conhecer o estado emocional, familiar e afetivo dos nossos educandos.
O brincar pode romper a barreira do dialogo, do afeto, do respeito da comunhão e ajudar-nos mutuamente em todas as áreas de nossas vidas, e nos proporcionar uma qualidade de vida melhor. Então vamos brincar em família. O brincar para a criança, sozinha ou em grupo levará a mesma ao pleno desenvolvimento da autonomia e do respeito e admiração pela família que tem.

Creunice Gomes Patrício da Silva
Pedagoga

Referencia Bibliográficas:

PIAGET, Jean. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1976.

O Martian. Stormie. A bíblia da mulher que ora. 2007. Mundo Cristão/ São Paulo.





Dizer não dá trabalho

“Não se pode falar de educação sem amor”.
Paulo Freire

O que temos visto e presenciado em nossa caminhada familiar, é que muitos pais, mães e educadores tem dificuldade em estabelecer limites às crianças. Muitas das vezes dizer sim é mais rápido, fácil e até nos livra do incomodo que estamos tendo na relação pais e filhos, mas ao negar o pedido dessa criança, teremos dessa forma muito trabalho, pois ela usará dos seus artifícios, que é a birra, para nos vencer.
 Começará a chorar e enquanto o adulto não ceder, ela não cessará o choro. Mas quando se diz sempre sim a todos pedidos da criança, não teremos que suportar o choro estressante da mesma. Jesus nos ensina que o nosso falar deve ser sim, sim e não, não, pois o que passar disso vem do maligno. Então devemos educar a criança mostrando a ela que na vida há situações em que ouviremos um sim ou um não.

                                     

Quando optamos em deixar a criança realizar toda a sua vontade, essa crescerá pensando que o mundo gira em torno de si. Não é fácil a tarefa de ensinar uma criança, quando somos corrigidos, sentimos uma enorme tristeza. Hebreus 12:11 nos diz que “toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela”.
A criança ao ser corrigida pode sentir raiva, ódio, chorar, gritar, o adulto por sua vez pode se sentir mal diante do sentimento demonstrado pela criança, mas jamais deve ceder aos caprichos dos pequenos. Mesmo que te doa muito, você pai, mãe e educador/a deverá manter a ordem expressa. Depois que ambos se acalmarem, o adulto deve sentar e conversar com a criança e explicar a ela o porquê da sua atitude no momento, levando-a a refletir sobre suas ações.
Existem pessoas adultas que não param em emprego, homens e mulheres com dificuldade nos relacionamentos familiares, pois não sabem receber um não do seu superior, do seu cônjuge. Porque temos visto tantos crimes, escândalos, pais contra filhos, filhos contra pais, grande partes das situações enfrentadas, vêem dessa ausência de limites na infância.

Quando vamos investigar descobrimos que tal atitude dessa pessoa é porque recebeu um não, mostrando assim a sua insatisfação. No ato de educar; os pais, educadores devem buscar uma relação dialógica, nem tanta permissividade e nem tanta negatividade, deve-se buscar um equilíbrio na difícil tarefa que é educar.
Na vida aprendemos muitas coisas preciosas e uma delas é que o mundo não gira à nossa volta. Tem pessoas que dependem de mim, precisam de mim, se eu não dou conta de receber um não, como poderei alcançar triunfo em minha trajetória curricular. Encontramos na criança, “um coração favorável a semeadura do bem”.
Dizer sim é bom para o adulto, encerra-se logo com o pedido incessante da criança, o qual lhe traz alivio neste momento, mas no futuro poderá levá-lo a chorar ao ver o/a seu/a filho/a sofrer. Penso que é preferível aguentar o seu choro, sua birra, pois o seu sentimento vai passar, ela vai amadurecer conhecer e respeitar a você como pai, mãe e educador.
Educar dizendo não ao filho dá muito trabalho, mas a palavra de Deus nos ensina, no livro de Hebreus. 12:6; “Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho, se suportai a correção. Deus vos trata como filhos, porque, que filho há a quem o pai não corrija?”.
O que é mais fácil para nós? Deixar nossa criança realizar toda a sua vontade, ou dizer no momento apropriado um não, ainda que nos dê muito trabalho. Senão dizermos não a elas, o mundo com certeza irá ditar para ela as suas normas, e talvez o seu aprendizado torne mais doloroso do que na infância.
Deus nos ama, nos corrige, ensina, e nos diz o tempo todo, agora sim, agora não, porque ele nos tem por seu/a filho/a. Em Deuteronômios 6. 6. O Senhor nos diz; “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração, e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”.
Pode-se dizer que os pais são os primeiros educadores/as na vida da criança, diante dessa responsabilidade cabe aos pais ensinar os valores morais, éticos e religiosos aos seus filhos/as. Para tal o papel dos pais é imprescindível no desenvolvimento afetivo, emocional e nas relações interpessoais das crianças com o outro.
Quando a criança entende que em sua caminhada, nem tudo lhe é permitido, ela irá parar e pensar antes de pedir qualquer coisa para um adulto. Então o trabalho que teremos ao dizer; não e sim, vai ajudar na formação intelectual e social tornando-a um ser humano mais sensível às pessoas à sua volta.

Creunice da Silva - Pedagoga.



A responsabilidade de se tornarem pais





"O que pensamos ou no que acreditamos
Não tem muita importância.
A única coisa  relevante é o que fazemos".
John Ruskim

O tempo todo temos que fazer escolhas. Até para ser mãe ou pai, é necessário estar com o coração disposto a abraçar este ministério: O de serem pais “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão; (Sl. 127.1). O que fazer diante dessa responsabilidade que é educar uma criança? Aprendemos na palavra de Deus que existem dois caminhos, um largo que me conduzirá à condenação eterna e um caminho estreito que me levará ao céu. (MT. 7:13-14).
Podeis escolher: tomar banho, beber algo quente ou frio, ter muitos amigos ou poucos, escolher entre o certo e o errado. Podeis escolher se quer colaborar, ajudar e ensinar seus filho/a torna-se um ser humano sensível e amável a pessoas que o cercam ou deixá-lo ser instruído pela escola da vida, sendo mais parecidos com eles do que com seus familiares.
Quando optais por se tornarem pais, estás abraçando o ministério, é preciso buscar de Deus, Graça e sabedoria para disciplinar seu filho/a. Existem muitas crianças que estão sendo educadas por outras pessoas, pois muitos pais ficam a maior parte do tempo no trabalho. O que fazer diante dessa realidade?
A criança é um ser humano completo cheio de sonhos, podendo assim expressar seus sentimentos. E para tal é necessário que os pais façam-se presente na educação desta criança. Mesmo tendo outras ocupações os pais devem encontrar tempo, pois eles escolheram serem pais desses pequenos.
E o que é feito com a criança poderá ser relevante em seu desenvolvimento, se a escolha é doar a ela um tempo para estarem juntos, este momento irá marcar sua vida e a ajudará a crescer com uma qualidade de vida saudável. Os laços familiares se estreitaram, haverá o respeito, amor, a amizade. Dessa forma a criança irá apropriar-se da maneira de ser em seu ambiente familiar.
Diante da necessidade dos pais terem quer trabalhar fora e sua criança ser instruída pelo educador, avós, tios/as ou babá etc., é necessário que os pais reflitam sobre o papel de educador desempenhado por eles, e que este não pode ser substituído por outras pessoas.
É na relação familiar que irá se consolidar os fundamentos  de valor imensurável. A educação básica não deve ser negligenciada pelos pais em busca da satisfação pessoal, profissional ou ministerial. É claro que os pais devem sim trabalhar, mas nunca se esquecer da escolha que um dia fizeram pelo ministério que é o de serem pais
Não podemos achar natural que os valores morais, éticos, religiosos venham ser transmitidos para as crianças através das pessoas que muitas vezes são remuneradas para cuidarem delas. Claro, existem pessoas que tem muito prazer em educá-los, mas não poderão transmitir os valores e princípios morais que é enraizado na família e não pode ser transferida a estas pessoas a responsabilidade da formação do caráter e personalidade da criança. Eles são parceiros que ajudam na educação, mas, a responsabilidade de instruir, educar, dialogar e brincar com as crianças são dos pais.
Estes valores devem ser absorvidos nas vivencias familiares. Em Rm. 12.2; nos diz que: “E não vós conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
O relacionamento entre pais e filhos não se constrói nos finais de semana ou em poucos minutos no final da noite. É preciso escolher um tempo todos os dias para estar com sua criança, mesmo que seja por poucas horas. Deve-se renunciar ao cansaço e dedicar um tempo com qualidade, pois afinal escolheram serem pais.
Ser mãe é uma referência permanente da Graça, amor, bondade é um privilegio.
Ser pai é refletir nos filhos um caráter de força e virtude, expressão tenra de amor.
Certamente que a Bondade e a Misericórdia de Deus, te seguirão todos os dias da sua vida. Não troque a benção deste ministério em sua vida por outras coisas, priorize o ser mãe, priorize o ser pai. Decore o seu ministério com amor, sabedoria e muita dedicação. (Sl. 23.7)


CreuNice da silva
Pedagoga/Coordenadora/ Professora da:
  Escola Bíblica dominical da Assembléia de Deus Vida Plena